Tratamentos Publicado em: 04/04/2024

O que é hepatite B? Como transmite? Veja dicas de prevenção!

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A hepatite B representa um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

Para você ter uma ideia, estima-se que quase 1 milhão de pessoas vivam com a doença no país e, destas, 700 mil ainda não foram diagnosticadas.1

Entretanto, há um trabalho ativo do Ministério da Saúde para garantir que cada vez mais pessoas tenham acesso ao tratamento, com o objetivo de evitar piores cenários e permitir que as pessoas, mesmo infectadas, tenham uma boa qualidade de vida.

Com o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), o objetivo é que aumente o número de candidatos com indicação para tratamento, garantindo acesso aos medicamentos logo após diagnóstico laboratorial.

Dessa forma, é possível quebrar a cadeia de transmissão e evitar casos mais graves ou, até mesmo, óbitos.1

Considerando a seriedade da doença, quanto mais informações as pessoas tiverem, maiores são as chances de conscientização e de prevenção.

Quer saber mais sobre como ocorre a transmissão da hepatite B, como funciona e tratamento e quais são os principais sintomas? Então, continue a leitura!

O que é a hepatite B?

A hepatite viral B é causada por um vírus pertencente à família Hepadnaviridae. É uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da hepatite (HBV).1,2

O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também classificada como uma infecção sexualmente transmissível.

Inicialmente, ocorre uma infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente até seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração. Essa resolução é evidenciada pela presença de anticorpos chamados anti-Hbs.

Contudo, algumas infecções permanecem após esse período, mantendo a presença do marcador HBsAg no sangue. Nesses casos, a infecção é considerada crônica. De maneira geral, o risco de a infeção tornar-se crônica depende da idade do indivíduo.

As crianças, por exemplo, têm maior chance de desenvolver a forma crônica:2

  • naquelas com menos de um ano, esse risco chega a 90%;
  • entre um e cinco anos, varia entre 20% e 50%.

Por essa razão, é extremamente importante realizar a testagem de gestantes durante o pré-natal e, caso necessário, realizar a profilaxia para a prevenção da transmissão vertical.

Mas, então, como ocorre a transmissão da hepatite B? Veja algumas das principais formas a seguir.

Qual a diferença entre hepatite A, B, C e D?

Todas as hepatites são infecções hepáticas causadas por vírus diferentes. Embora cada um possa causar sintomas semelhantes, eles se espalham e podem afetar o fígado de maneira variada.10 

Como já estamos falando sobre a hepatite B, neste momento iremos focar nas demais para que você entenda as principais diferenças. Confira.9,10

Hepatite A (HAV) ou hepatite infecciosa

  • Transmissão: geralmente ocorre por meio do consumo de água ou de alimentos contaminados por fezes de uma pessoa infectada. Também pode acontecer por contato direto com uma pessoa infectada.
  • Sintomas: podem incluir febre, fadiga, náuseas, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos) e outros sintomas semelhantes aos da gripe.
  • Prevenção: a vacinação é eficaz na prevenção da hepatite A.

Hepatite C (HCV)

  • Transmissão: principalmente por contato com sangue infectado, como por meio do compartilhamento de agulhas, transfusões de sangue não testado, ou transmissão de mãe para filho durante o parto. Também pode ser transmitida sexualmente, mas é mais rara.
  • Sintomas: muitas vezes assintomática por longos períodos. Quando presentes, os sintomas podem incluir fadiga, dor abdominal, icterícia e outros.
  • Prevenção: não há uma vacina específica para a hepatite C. A prevenção é baseada em práticas seguras, como evitar o compartilhamento de agulhas e uso de camisinha.

Hepatite D (HDV)

  • Transmissão: ocorre apenas em pessoas que já têm hepatite B. A transmissão é semelhante à da hepatite B e ocorre em conjunto com a infecção por HBV.
  • Sintomas: os sintomas podem variar e ser mais graves do que a hepatite B sozinha.
  • Prevenção: a vacinação contra a hepatite B também previne a infecção por hepatite D, já que depende da presença do vírus da hepatite B para se replicar.

É importante destacar que, em alguns casos, as hepatites B e C podem se tornar crônicas, levando a complicações graves, como cirrose hepática e câncer de fígado. Portanto, é fundamental procurar orientação médica para diagnóstico, tratamento e prevenção.

Como a hepatite B é adquirida?

Em áreas altamente endêmicas, a hepatite B é mais comumente transmitida da mãe para o filho no momento do nascimento (transmissão perinatal) ou por meio de transmissão horizontal (exposição a sangue infectado), especialmente de uma criança infectada para uma não infectada durante os primeiros cinco anos de vida.3

Conforme mencionado, o desenvolvimento de infecção crônica é comum em bebês infectados por suas mães ou antes dos cinco anos de idade.

Além disso, a hepatite B pode ser transmitida por lesões com agulhas, tatuagens, piercings e exposição a sangue e fluidos corporais infectados, como saliva e fluidos menstruais, vaginais e seminais.2,3

Também pode ocorrer pelo reuso de agulhas e seringas contaminadas ou objetos pontiagudos, seja em ambientes de cuidados de saúde, na comunidade ou entre pessoas que injetam drogas.3

De maneira geral, a transmissão sexual é mais prevalente em pessoas não vacinadas com múltiplos parceiros sexuais.3

Portanto, de maneira resumida, as principais formas de transmissão são:2

  • relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;
  • da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto;
  • compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos);
  • compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam);
  • na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança;
  • por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e soluções de continuidade);
  • por transfusão de sangue (atualmente, é menos provável).

Quais são os sintomas de hepatite B?

Os sintomas da hepatite B aguda variam de leves a graves. Eles geralmente aparecem cerca de 1 a 4 meses após a infecção. Contudo, algumas pessoas, principalmente crianças pequenas, podem não apresentá-los.4

Confira agora os principais sintomas da hepatite B.

Fadiga

A fadiga associada à hepatite B é uma manifestação comum e pode ser significativa, afetando a qualidade de vida dos indivíduos afetados.2 Afinal, a sensação persistente de cansaço pode ser debilitante e interferir nas atividades diárias normais.

Quando relacionada à hepatite B, muitas vezes não melhora com o repouso e pode persistir ao longo do tempo.4 Ainda assim, o gerenciamento da fadiga geralmente envolve descanso adequado, atividade física leve e, em alguns casos, orientação médica para abordar possíveis complicações.

Dor abdominal

A dor abdominal na hepatite B é frequentemente descrita como uma sensação de pressão ou desconforto no lado direito do abdômen, onde o fígado está localizado. Normalmente ocorre porque o vírus da hepatite B pode causar inflamação no fígado, levando à distensão da cápsula hepática e, consequentemente, à dor.2,5

A gravidade da dor pode variar de pessoa para pessoa, assim como ao longo do curso da infecção.

Em algumas situações, é possível tratar o sintoma com medicamentos antiespasmódicos, mas idealmente deve ser recomendado por um médico.5

Urina escura e fezes de cor clara

Alterações na cor da urina e das fezes são sinais reveladores de disfunção hepática associada à hepatite B.2,3

A urina escura, muitas vezes de cor amarelo-escuro, resulta da presença elevada de bilirrubina, indicando dificuldades na excreção adequada desse pigmento pelo fígado.6

Por outro lado, as fezes de cor clara são um reflexo da diminuição na produção e liberação de bile, que normalmente confere cor às fezes. Esses sintomas são indicativos de comprometimento da função hepática e podem servir como marcadores importantes para diagnóstico e acompanhamento.6

Febre, perda de apetite e mal-estar geral   

A febre é uma resposta comum do corpo a infecções, indicando uma reação imunológica à presença do vírus da hepatite B. Associada a esse sintoma, a perda de apetite é outra característica marcante.5

A diminuição do desejo de comer pode levar a uma perda de peso significativa ao longo do tempo. Já o mal-estar geral, que inclui sintomas de desconforto, contribui para a sensação geral de indisposição.

Esses sintomas sistêmicos são reflexos da resposta do corpo à infecção viral e podem variar em intensidade de acordo com a gravidade da hepatite B.5,7

Náusea e vômito

A presença do vírus pode levar a uma resposta do sistema imunológico que afeta negativamente a função do fígado, contribuindo para a sensação de náusea.5

Já o vômito pode ser uma resposta à náusea persistente e à irritação gastrointestinal causada pela inflamação hepática.

É importante atentar-se a esse sintoma, uma vez que o vômito frequente pode levar à desidratação, e, portanto, a reposição adequada de líquidos é fundamental.

Dores nas articulações

Algumas pessoas com hepatite B experimentam dores nas articulações, um sintoma adicional que pode afetar a qualidade de vida. Podem variar em intensidade e localização, e o manejo adequado pode envolver medidas para aliviar a inflamação e o desconforto.7

Icterícia

A icterícia é um sintoma característico da hepatite B, resultante do acúmulo de bilirrubina no sangue. Esse acúmulo leva a uma coloração amarelada da pele e dos olhos, sendo um sinal externo visível da disfunção hepática.8

Quando ocorre a icterícia na hepatite B, geralmente indica um estágio mais avançado da infecção. Portanto, o monitoramento da condição é crucial para avaliar a progressão da doença e pode orientar intervenções médicas para evitar complicações hepáticas em longo prazo.

Vale lembrar, ainda, que muitas pessoas não chegam a ter nenhum sintoma, passando décadas até que a doença seja descoberta em exames de rotinas. A ausência de sintomas na fase inicial dificulta o diagnóstico precoce da infecção.2

Quais são as possíveis complicações da hepatite B?

A hepatite aguda geralmente tem resolução espontânea, mas pode causar insuficiência hepática fulminante dependendo da etiologia.9

Já a hepatite crônica pode causar danos mais profundos, que incluem:10

  • cirrose hepática: é uma condição na qual o tecido hepático saudável é substituído por cicatrizes, prejudicando a função do fígado. A hepatite B crônica é uma das principais causas de cirrose;
  • câncer hepático: pessoas com hepatite B têm um risco aumentado de desenvolver câncer no fígado, especialmente em casos de hepatite B crônica. O carcinoma hepatocelular é o tipo mais comum de câncer hepático associado à hepatite B;
  • insuficiência hepática: em casos graves, a hepatite B pode levar à insuficiência hepática, uma condição em que o órgão não consegue desempenhar suas funções essenciais. Isso pode ser potencialmente fatal e requer atenção médica imediata.
  • doença renal: algumas pessoas com hepatite B podem desenvolver complicações renais, como síndrome nefrótica;
  • infecções recorrentes: o fígado desempenha um papel crucial no sistema imunológico, o que significa que os danos hepáticos podem levar a infecções recorrentes.

Vale lembrar, também, que quando não é tratada da maneira adequada, pode causar complicações na gravidez, uma vez que pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto. Isso pode resultar em complicações para o recém-nascido, incluindo hepatite B crônica.10

Ainda assim, é importante destacar que nem todas as pessoas com hepatite B desenvolvem complicações, e muitas podem se recuperar completamente com o tratamento adequado.

Como é o tratamento de hepatite B? Essa doença tem cura?

A vacina pode prevenir que a doença aconteça, mas a hepatite B não tem cura. Os tratamentos podem variar de acordo com a situação e a gravidade dos sintomas. Veja mais a seguir.

Tratamento do quadro agudo

Não há medicamentos disponíveis para o tratamento da hepatite B aguda. Para pessoas com sintomas leves, os profissionais de saúde geralmente recomendam repouso, nutrição adequada e ingestão de líquidos.

Isso porque, de maneira geral, caso o quadro seja agudo, a infecção se resolve espontaneamente até seis meses após os primeiros sintomas. Logo é considerada de curta duração.10

Tratamento de hepatite B crônica

Atualmente, existem vários medicamentos aprovados para tratar pessoas com hepatite B crônica, e novos estão em desenvolvimento. No entanto, nem todas as pessoas com a condição precisam deles, uma vez que podem causar efeitos colaterais em alguns pacientes.10

Além disso, é importante lembrar que aqueles que iniciam o tratamento para hepatite B podem precisar tomar medicamentos indefinidamente, uma vez que não levam à cura.

Como evitar que o bebê contraia hepatite B?

Todas as gestantes devem realizar exame para hepatite B, pois, caso a mãe seja portadora, o recém-nascido deve receber a profilaxia (vacina e imunoglobulina hepatite B anti-HBS), evitando que o bebê seja infectado.

Para isso, o médico deve administrar essa combinação dentro de 12 horas após o nascimento para protegê-lo contra a infecção.10

O que as pessoas com hepatite B crônica podem fazer para cuidar do fígado?

Pessoas com hepatite B crônica devem estar sob os cuidados de um especialista que possa monitorar regularmente a função hepática.

Entretanto, podemos ressaltar alguns cuidados interessantes, principalmente para aquelas que foram diagnosticadas recentemente. Esses indivíduos devem:10

  • receber vacinação contra hepatite A e serem testadas para hepatite C;
  • evitar o consumo de álcool;
  • seguir uma dieta saudável e manter-se fisicamente ativas, especialmente pacientes com sobrepeso;
  • consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento prescrito, suplemento nutricional ou à base de ervas, ou medicamentos sem receita médica, pois esses podem potencialmente prejudicar o fígado.

Como a doença é detectada? Quais são os valores de referência no exame de sangue?

O exame para hepatite B é realizado por meio da coleta de uma pequena amostra de sangue, recolhido do braço. Já no laboratório, o sangue passa por testes sorológicos, identificando ou não os marcadores para a doença.2

O exame para a detecção da doença é realizado, então, para buscar dois marcadores da hepatite B no sangue: o HBsAg e o Anti-Hbs.

A existência do primeiro indica a presença do vírus no corpo do paciente naquele momento. Nesse caso, ele deverá receber acompanhamento médico adequado.

Abaixo estão alguns dos marcadores comuns usados para avaliar a hepatite B em exames de sangue e seus valores de referência típicos.12

Exame hepatite B: valores de referência

Antígeno de superfície do HBV (HBsAg)

  • Negativo: < 0,05 UI/mL
  • Positivo: ≥ 0,05 UI/mL

O HBsAg pode ser detectado entre a primeira e a décima semana após a exposição ao vírus. Ele persiste durante a fase aguda e desaparece tardiamente no período de convalescência. Contudo, a persistência do HBsAg após 6 meses indica que o paciente é crônico.12

Anticorpo contra o antígeno de superfície do HBV (Anti-HBs)

  • Negativo: < 10 mUI/mL
  • Positivo: ≥ 10 mUI/mL (um resultado positivo geralmente indica imunidade contra a hepatite B devido à infecção prévia ou vacinação)

Antígeno "e" do HBV (HBeAg)

É um exame que detecta uma proteína chamada de antígeno (por isso o “Ag”), proveniente do vírus da hepatite B (HVB). Indica que o vírus está no sangue destes pacientes, e que ele está se replicando ativamente. Estes pacientes podem transmitir a doença.13

  • Negativo: indica menor capacidade de transmitir o vírus.
  • Positivo: pode indicar maior capacidade de transmissão de hepatite B.

Lembre-se de que esses valores são fornecidos apenas como referência geral e podem variar.

O diagnóstico e a interpretação dos resultados devem ser realizados por um profissional de saúde com base no histórico clínico do paciente e em outros testes relevantes.

Meu exame de anti-HBs deu positivo. O que quer dizer?

Como mencionado, o Anti-HBs demonstra a imunização contra a doença, seja por ter tido a hepatite B aguda no passado ou por meio de vacinação.13

Então, a pessoa que possui esse marcador não precisa se preocupar. Afinal, não é possível contaminar outros indivíduos, ao mesmo tempo que significa que o tratamento já foi feito.13

Portanto, outros marcadores de hepatite B descobertos durante o exame (caso haja a infecção) podem ser usados para melhor entendimento da evolução do quadro.

Como posso me prevenir contra a hepatite B?

A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina. Ela é disponibilizada pelo SUS e pode ser tomada por todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade.2

Para facilitar o processo, é interessante que você peça para o seu médico fazer a indicação da vacina.

Pode ser apresentada de diferentes maneiras, dependendo do público. Por exemplo:2,14

  • para crianças, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina pentavalente). Neste caso, é importante seguir o calendário preconizado pelo Programa Nacional de Imunização (PNI).
  • para a população adulta, via de regra, o esquema completo se dá com aplicação de três doses;
  • para população imunodeprimida deve-se observar a necessidade de esquemas especiais com doses ajustadas, disponibilizadas nos Centros de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Apesar da vacina de hepatite B ser uma das maneiras mais importantes de prevenção, outros cuidados podem ser adicionados para promover uma melhor qualidade de vida, sem que você pegue e transmita a doença para outras pessoas.

Para reduzir o risco de contrair ou transmitir hepatite B, é importante:

  • praticar sexo seguro usando preservativos;
  • evitar o compartilhamento de agulhas ou qualquer equipamento usado para injetar drogas, fazer piercings ou tatuagens;
  • lavar bem as mãos com água e sabão após entrar em contato com sangue, fluidos corporais ou superfícies possivelmente contaminadas.

Conclusão

Atualmente, já há estudos de segurança que mostram que em adultos com hepatopatias (ou seja, doenças no fígado), as doses recomendadas em bula de paracetamol são bem toleradas.15

Contudo, nenhum fármaco deve ser tomado por pessoas que desconfiam ou já têm o diagnóstico confirmado de hepatite B. Isso porque os indivíduos com doenças hepáticas podem ter uma capacidade reduzida de metabolizar medicamentos, o que pode afetar a escolha e a dosagem apropriadas.

Portanto, a automedicação, especialmente em casos de condições médicas crônicas como a hepatite B, pode ser perigosa.

Um médico pode avaliar a situação de saúde do paciente e recomendar o tratamento mais adequado, ajustando a escolha e a dosagem dos medicamentos conforme necessário.

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Em caso de suspeitas de hepatite B, faça os exames, tome a vacina e consulte o seu médico a respeito das medicações para alívio dos sintomas e melhores tratamentos. Cuide-se!

Sobre o autor

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Conheça o autor

1. Ministério da Saúde. Saúde vai dobrar o número de pacientes com hepatite B em tratamento no Brasil [Internet]. 2023. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/saude-vai-dobrar-o-numero-de-pacientes-com-hepatite-b-em-tratamento-no-brasil. Acesso em novembro de 2023.2. Ministério da Saúde. Hepatite B [Internet]. Disponível em http://aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hv/o-que-sao-hepatites/hepatite-b. Acesso em novembro de 2023.3. World Health Organization. Hepatitis B [Internet]. Disponível em https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/hepatitis-b. Acesso em novembro de 2023.4. Mayo Clinic. Hepatitis B [Internet]. Disponível em https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/hepatitis-b/symptoms-causes/syc-20366802. Acesso em novembro de 2023.5. Fio Cruz. Hepatite B [Internet]. Disponível em https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/hepatite-b-sintomas-transmissao-e-prevencao. Acesso em novembro de 2023. 6. Digest - Endoscopia e Fisiologia Digestiva. O que a cor das fezes diz sobre sua saúde [Internet]. Disponível em https://www.digest.med.br/blog-digest/o-que-a-cor-das-fezes-diz-sobre-a-sua-saude/. Acesso em novembro de 2023.7. Manual MSD. Hepatite B, aguda [Internet]. Disponível em https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/hepatite/hepatite-b-aguda. Acesso em novembro de 2023.8. Manual MSD. Icterícia em adultos [Internet]. Disponível em https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/manifesta%C3%A7%C3%B5es-da-doen%C3%A7a-hep%C3%A1tica/icter%C3%ADcia-em-adultos. Acesso em novembro de 2023.9. National Library of Medicine. Hepatitis [Internet]. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK554549/. Acesso em novembro de 2023.10. Centers for Disease Control and Prevention. Frequently Asked Questions for the Public [Internet]. Disponível em https://www.cdc.gov/hepatitis/hbv/bfaq.htm. Acesso em novembro de 2023.11. Rede DOr. Hepatite B [Internet]. Disponível em https://www.rededorsaoluiz.com.br/exames-e-procedimentos/analises-clinicas/hepatite-b. Acesso em novembro de 2023. 12. DB Diagnósticos. Hepatite B [Internet]. Disponível em https://gde.diagnosticosdobrasil.com.br/GDE_Home/DetalheDoExame.aspx?ExameId=AAU. Acesso em novembro de 2023.13. Hepato. Como interpretar o teste da hepatite B [Internet]. Disponível em https://hepato.com/2014/08/11/como-interpretar-o-teste-da-hepatite-b/. Acesso em novembro de 2023.14. Saúde e Vigilância Sanitária – GOV.BR. Vacinar contra Hepatite B (recombinante) - Fiocruz/RJ [Internet]. Disponível em https://www.gov.br/pt-br/servicos/vacinar-contra-hepatite-b-recombinante-fiocruz-rj. Acesso em novembro de 2023.15. Hartmut J, et al. Mechanisms of Hepatotoxicity, Toxicological Sciences. 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1093/toxsci/65.2.166. Acesso em novembro de 2023.