O que pode ser dor de barriga na gravidez? Causas, sintomas e cuidados

A dor na barriga na gravidez pode ser tanto um sintoma normal quanto um sinal de um quadro mais sério. Portanto, por via das dúvidas, o ideal é avisar o seu médico para, assim, evitar complicações graves.

Ainda assim, é comum que as grávidas tenham episódios de dor abdominal ou pélvica ao longo de toda gestação. Principalmente por conta de todas as alterações fisiológicas e anatômicas pelas quais o seu organismo está passando.¹

Porém, sabemos que qualquer tipo de desconforto durante essa época pode gerar preocupação. E tudo bem. Afinal, você quer o melhor para o seu bebê, não é mesmo?

O importante é saber que, nem sempre, a dor no pé da barriga na gravidez indica uma condição grave e, muitas vezes, não está relacionada a causas ginecológicas.

Para que você saiba mais sobre o assunto, fique mais tranquila ou, até mesmo, entenda quando é necessário procurar um médico, preparamos este conteúdo completo. Boa leitura!

Nem sempre a dor é causada pela gravidez

De maneira geral, há duas principais razões para que a grávida sinta dor abdominal, que podem durar desde os primeiros meses até o parto. Contudo, elas não costumam ser constantes e as causas normalmente mudam ao longo da gravidez.

Alguns dos principais exemplos incluem:¹

• alterações hormonais;
• mudanças na anatomia abdominal e pélvica;
• crescimento do útero;
• contrações;
• movimentação do feto;
• compressão de órgãos abdominais, entre outros.
  
  

Essas são as causas mais normais, contudo, também existem dores provocadas por complicações na gravidez, as quais podem indicar um problema mais sério. Exemplos são a gravidez ectópica (que se desenvolve fora do útero) ou aborto espontâneo.^1,2

Nesses dois casos, a dor aparece de forma mais intensa e com sangramento vaginal de leve a moderado. Esses são alguns dos casos mais complexos que podem acontecer, principalmente no primeiro trimestre.

Há também outras razões para a dor na barriga na gravidez e que não estão relacionadas à gestação. Ou seja, são problemas que poderiam acontecer a qualquer outra pessoa, como gases ou apendicite.^2,3

Contudo, pela condição, ou os desconfortos são mais frequentes e causam mais incômodos, ou podem ser um motivo de atenção maior.

É sobre esse segundo caso, de dores que não estão diretamente relacionadas à gravidez que falaremos neste conteúdo. Ainda assim, daremos um panorama sobre a situação, principalmente ao falar dos tipos mais comuns de dores em cada fase da gestação.

O que pode ser dor na barriga durante o início da gravidez?

Durante o primeiro trimestre da gravidez, o corpo passa por mudanças hormonais drásticas. De maneira geral:⁴

• a progesterona relaxa os músculos do corpo, incluindo os do intestino. À medida que os intestinos relaxam, o si
• stema digestivo fica significativamente mais lento;
• níveis elevados de estrogênio podem fazer com que o corpo preserve água e gases, o que pode causar desconforto e dor no abdômen.
  
  

Ou seja, aqui já vemos algumas das principais razões para a dor no pé da barriga na gravidez no início.

Além disso, nos primeiros estágios da gravidez, muitas mulheres sentem dores ou cólicas menstruais, geralmente na parte inferior da barriga. Isso é normal, pois o óvulo se instala no útero.⁴

Portanto, excesso de gases, sensação de barriga inchada e prisão de ventre são alguns dos problemas que podem fazer com que a grávida se queixe de desconforto abdominal já a partir do primeiro trimestre.²

Dor no pé da barriga na gravidez 4 meses

A partir do quarto mês, já estamos no segundo trimestre e o útero já se desenvolveu o suficiente para causar compressão de órgãos abdominais, o que pode ser uma frequente fonte de desconforto.¹

Neste momento, veja algumas das causas de dor mais comuns neste período.^1,2

1. Contrações de Braxton Hicks: são uma parte normal da gravidez e geralmente não são motivo de preocupação. Elas são contrações não expulsivas, que funcionam como um "treinamento" para o útero. De maneira geral, mudar de posição ou ficar em repouso ajudam a fazer a dor desaparecer.
2. Dor do ligamento redondo: os ligamentos funcionam como dois cordões, cada um de um lado, ligando o útero à pélvis. Conforme o útero cresce, o ligamento fica cada vez mais esticado, com um estiramento que se torna cada vez maior conforme os meses passam. Normalmente, provoca uma pontada na pelve ou na região inferior do abdômen ao mudar de posição.
3. Pré-eclâmpsia e eclâmpsia: são caracterizadas pelo surgimento da hipertensão arterial. Alguns dos sintomas mais comuns incluem dor na parte de cima da barriga na gravidez, inchaço, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
   
   

Essas são as causas mais comuns referentes à gestação, Contudo, como qualquer outra pessoa, outras razões podem fazer com que a mulher sinta dor de barriga, como apendicite, colecistite, gastroenterites ou cálculo renal.²

Dor no pé da barriga durante gravidez de 7 meses

A partir do sétimo mês, acontece o terceiro trimestre, que já é a fase final da gravidez. Neste momento, o útero e o feto em crescimento impõem novas exigências ao corpo que podem causar dor e desconforto.

Algumas das principais razões incluem azia e pressão pélvica. Além disso, há duas causas comuns para dores abdominais:⁵

• aumento da pressão no abdômen à medida que o bebê cresce, pressionando diferentes órgãos e tecidos. Pode afetar a digestão, a respiração e a bexiga;
• contrações irregulares, como uma preparação para o parto. Podem ser como Braxton Hicks, mas também mais intensas.
  
  

Essas condições, embora possam causar algum desconforto, geralmente não geram dor excessiva. Contudo, alguns pontos de atenção incluem: infecção do trato urinário (ITU), pré-eclâmpsia e descolamento prematuro da placenta, uma condição que ocorre quando a placenta se separa do útero muito cedo.⁶

Dor no pé da barriga na gravidez 8 meses

Além das questões já trazidas na seção anterior, um dos principais motivos que podem dar dor de barriga na gravidez no oitavo mês é o parto prematuro.

Neste caso, além das contrações regulares, outros sintomas podem aparecer, como dor em peso em baixo ventre, dor lombar persistente que irradiada para o abdômen e alteração do conteúdo vaginal (corrimento aumentado, sangramento vaginal, perda de tampão mucoso, perda de líquido amniótico).⁷

Caso sinta um gotejamento constante ou uma descarga aquosa durante o segundo trimestre, é importante chamar um médico, pois pode ser um sinal de trabalho de parto prematuro ou ruptura do saco amniótico.⁶

Quando devo procurar um médico?

A grávida deve consultar seu médico se sentir alguma dor incomum no abdômen, uma quantidade incomum de secreção com sangue na vagina e pelos seguintes motivos:^5,6

• febre;
• tontura;
• problemas com visão;
• náusea e vômito;
• inchaço no rosto e nas mãos;
• azia excessiva que não desaparece após o tratamento;
• fortes dores de cabeça;
• pressão alta.
  
  

Além disso, vale lembrar: por via das dúvidas, procure uma opinião médica. Mesmo que não seja nada grave, certamente ter essa confirmação de um especialista vai te tranquilizar.

Além da própria gestação, o que mais pode causar dor na barriga na gravidez?

Como mencionado, há outras razões para dor na barriga que não envolvem a gestação em si.

Ou seja, são questões que podem acontecer com qualquer pessoa, mas que, por conta da gravidez, podem apresentar mais desconfortos ou trazer sinais de alerta. Para entender, veja as causas a seguir.

Síndrome do Intestino Irritável

Um dos possíveis motivos para ter dor abdominal durante a gravidez é a SII ou Síndrome do Intestino Irritável.²

Esse é um distúrbio funcional crônico que altera a mobilidade intestinal, a sensibilidade dos nervos ou a maneira como o cérebro controla essas atividades.⁸

Os sintomas característicos são dor na região inferior do abdômen, distensão abdominal, gases e constipação ou diarreia.⁸ Quando esses sinais duram por até três dias e acontecem por três meses seguidos, é preciso investigar.

Entretanto, a causa da SII não é conhecida e a avaliação médica é baseada nos sintomas que o paciente apresenta. O tratamento é voltado para aliviar os sinais com medicamentos antiespasmódicos e, até mesmo, antidepressivos.⁹ Isso porque pesquisas mostram que um grande número de pessoas com SII também são diagnosticadas com ansiedade e depressão.

Portanto, caso esse já seja um quadro conhecido da grávida, pode se intensificar durante a gestação, fazendo com que o intestino seja “perturbado” facilmente por certos alimentos ou pelo estresse.⁹

Gastrite ou úlcera estomacal

A gastrite não costuma ser um problema permanente na gravidez, a não ser que seja uma condição preexistente, ou seja, que já esteja presente antes de engravidar. Alguns dos principais sintomas que podem ser experienciados incluem:¹⁰

• azia;
• má digestão;
• inchaço e arrotos frequentes;
• náusea e vômito;
• sensação de queimação;
• dor de estômago;
• perda de apetite;
• tontura.
  
  

É importante buscar um médico nesses casos. Provavelmente, o tratamento não envolverá medicamentos, mas sim mudanças de hábitos alimentares. Ou seja, evitar alimentos que intensificam a gastrite, assim como aqueles mais pesados, uma vez que a digestão já está mais lenta neste período.¹⁰

Quando a gastrite não é tratada, o quadro pode evoluir para uma úlcera. Contudo, como o estômago produz menos ácido durante a gravidez, é muito raro surgirem úlceras durante este período e, em muitos casos, as que já existiam começam a cicatrizar.¹¹

Cálculos na vesícula

Outra possível causa não ginecológica para dor na barriga na gravidez são os cálculos biliares. Inclusive, eles podem aparecer com mais frequência durante a gestação.¹²

Se a vesícula biliar ficar inflamada (por conta dos cálculos), o médico pode dar analgésicos para a dor e líquidos por meio de um cateter inserido na veia.

Caso tenha uma infecção, ela será tratada com antibióticos. Contudo, caso a situação não melhore, pode ser necessário realizar uma cirurgia, mesmo durante a gravidez, mas costuma ser segura tanto para a gestante quanto para o bebê.¹²

Portanto, é importante prestar atenção aos sintomas, certo? Os principais deles incluem:¹³

• dores abdominais;
• transpiração excessiva;
• náusea e vômitos.
• eructação (arrotos);
• saciedade precoce;
• regurgitação;
• distensão abdominal;
  
  

O início dos sintomas do cálculo na vesícula se dá quando as pedras bloqueiam o fluxo nesta região, normalmente ao passar por um duto. É a partir desse fenômeno que ocorre o inchaço da vesícula biliar, que provoca as dores intensas de cólica.¹³

Infecções urinárias

É comum que as grávidas tenham infecção urinária neste período.² Isso ocorre porque o feto em crescimento pode pressionar a bexiga e o trato urinário, retendo bactérias ou causando vazamento de urina.

Além disso, as mudanças físicas também devem ser consideradas. Já nas seis semanas de gestação, quase todas as mulheres grávidas apresentam dilatação ureteral, que continua a expandir até o parto.¹⁴

Então, com o trato urinário maior, juntamente com o aumento do volume da bexiga, a dilatação faz com que a urina fique mais parada na uretra, permitindo que as bactérias cresçam.

Para piorar a situação, a urina da mulher grávida fica mais concentrada. Também contém certos tipos de hormônios e açúcar.¹⁴

Todos esses pontos podem estimular o crescimento bacteriano e diminuir a capacidade do corpo de combater bactérias “ruins” que tentam entrar.¹⁴

Apesar de normalmente não ser um problema grave, é necessário ter atenção, afinal, é uma infecção. Os sintomas mais comuns incluem:¹⁵

• vontade frequente de urinar;
• dor ou queimação ao urinar;
• sensação de bexiga sempre cheia;
• febre;
• sensação de peso na bexiga;
• urina escura, turva, com cheiro forte ou com sangue.
  
  

Contudo, vontade de fazer xixi frequentemente ou a sensação de desconforto da bexiga são normais durante a gestação, exatamente por conta das mudanças anatômicas. Logo, é preciso avaliar corretamente o quadro por meio de um exame de urina.

Gastroenterite

Outra possível causa para a dor abdominal é a gastroenterite.² Inclusive, náusea e vômito no início da gravidez podem ser um sinal dessa infecção do trato digestivo.¹⁶

Essa inflamação atinge o revestimento gástrico (estômago) e os intestinos grosso e delgado. Os principais sintomas são os episódios de vômito e diarreia.¹⁷

Por essa razão, o maior ponto de atenção que se deve ter com uma grávida com essa doença é quanto ao risco de desidratação.¹⁷

A desidratação acontece quando o corpo perde grandes quantidades de água. Durante um quadro de inflamação no estômago e no intestino, essa condição pode facilmente acontecer, decorrente da tentativa do corpo de expelir o que está fazendo mal para o seu funcionamento.¹⁷

Sendo assim, o principal tratamento para gastroenterite é uma dieta leve e balanceada, além da ingestão de bastante líquido, como água, chás e sucos.

Contudo, se os sintomas persistirem por mais de 48 horas, se houver sangue nas fezes, febre alta ou se você estiver com muita dor abdominal, é fundamental procurar ajuda médica imediatamente.

Cálculos renais

Outra razão para desconfortos e dores abdominais são os cálculos renais, que também são conhecidos como "pedras nos rins". Esta é uma substância sólida que surge na urina e tem sua passagem obstruída pelas vias urinárias até o ureter.¹⁸

Ela é originada a partir de um desequilíbrio no nível de acidez da urina¹⁸ que, como vimos, pode ser comum durante a gravidez.

Em casos mais comuns, podem facilmente ser expelidas espontaneamente ao urinar. Inclusive, esse é o tratamento ideal para as grávidas. Até porque, por conta da dilatação do trato urinário, esse processo se torna mais fácil.¹⁹

Além disso, é possível que os médicos recomendem para dor alguns medicamentos, antiespasmódicos, analgésicos (paracetamol, metamizol), opioides e/ou corticosteróides.¹⁹

Porém, é fundamental que você só faça uso de qualquer fármaco quando recomendado por um especialista e sempre nas dosagens indicadas por ele.

Essa é uma condição que merece muita atenção, pois pode ser perigosa na gravidez. Além disso, a dor abdominal associada a este quadro, juntamente com infecções do trato urinário, são as razões mais comuns pelas quais as gestantes são hospitalizadas.¹⁹

Portanto, sempre que sentir algum sintoma, procure uma opinião médica. Os principais sinais incluem: dores de cólica abdominal, febre, náuseas e vômitos, urina avermelhada e, em alguns casos, suspensão do fluxo urinário.¹⁸

Apendicite        

Uma dor do lado direito da barriga na gravidez pode ser sinal de apendicite.² Essa condição é causada pela obstrução do apêndice, fazendo com que o órgão inflame.

Quando isso acontece, o principal sintoma é a dor abdominal severa, principalmente do lado direito, na parte inferior. Também pode causar problemas intestinais e acúmulo de pus no seu interior.²⁰

A apendicite é um ponto de atenção para qualquer pessoa, inclusive durante a gestação. Afinal, o quadro evolui rapidamente e, por isso, a ação precisa ser imediata para evitar a peritonite, rompimento do apêndice.

Inclusive, este é um outro momento em que seria necessário fazer uma cirurgia durante a gravidez, assim como no caso dos cálculos na vesícula.¹²

Além do sintoma principal, que é a dor abdominal severa, outros sinais incluem:²⁰

• náusea e vômito;
• perda de apetite;
• indigestão;
• excesso de gases;
• diarreia ou constipação intestinal;
• febre (após um ou dois dias).
  
  

Como o processo inflamatório evolui rapidamente, a dor de apendicite tende a durar de 12h a 18h. Durante esse período, a dor aumenta de intensidade, sinalizando a urgência do atendimento médico.²⁰

Portanto, não deixe de procurar um pronto-socorro caso sinta dores severas por mais de 12 horas. Apesar do susto, o tratamento é rápido e as pessoas se recuperam eficazmente.

Cistite intersticial

Essa doença pode ser confundida com uma infecção do trato urinário (ITU), mas, neste caso, não há nenhuma infecção.

A cistite intersticial pode afetar pacientes de qualquer sexo e faixa etária, mas é predominante em pacientes do sexo feminino já em idade adulta. Apesar disso, não há evidências de que aconteça mais durante a gravidez.²¹

Como é uma doença crônica, o mais comum é que a grávida já tenha esse problema antes mesmo de engravidar. O que acontece é que, às vezes, os sintomas atacam e são mais intensos, provocando mais desconfortos e dores. De maneira geral, os principais sintomas são:²¹

• vontade frequente de urinar;
• ao urinar, eliminar pouca quantidade de urina ou sentir que a bexiga ainda continua cheia mesmo depois de fazer xixi;
• dor na região da pelve;
• sensação de pressão na região da pelve;
• dor e sensibilidade na parte genital;
• incômodo ao ter relações sexuais (em pacientes de ambos os sexos).
  
  

Esse é um diagnóstico um pouco mais difícil de se obter, sendo necessário excluir a possibilidade de infecção urinária.²¹

Hérnias

Uma dor umbilical na gravidez pode ser sinal de hérnia,²² que pode ocorrer devido ao aumento da pressão uterina, mas normalmente não prejudica a mulher grávida ou o bebê.

Uma hérnia umbilical ocorre quando a pressão empurra o intestino para dentro da cavidade umbilical. E, assim, pode acabar preso ali, ficando inflamado e dolorido.²²

A menos que esteja causando sintomas significativos, os médicos podem recomendar observar e esperar, em vez de realizar uma cirurgia.

Contudo, se houver risco de encarceramento e estrangulamento, o médico pode prosseguir com a cirurgia. Esse processo ocorre quando parte do intestino não recebe sangue suficiente. Um suprimento sanguíneo reduzido pode causar morte de tecidos e outras complicações.²²

Nestes casos, é fundamental fazer a cirurgia, que apresenta um risco relativamente baixo tanto para a grávida quanto para o bebê.

Que tipo de dor na barriga é normal na gravidez?

Como vimos até aqui, algumas dores na barriga na gravidez são bastante comuns, significando poucos motivos para preocupações. Apesar dos desconfortos que apresentam, normalmente não é necessário procurar ajuda médica. Alguns deles incluem:^2,6

• gases;
• azia;
• refluxo;
• constipação.
  
  

Contudo, esse tipo de dor costuma ser passageira. Caso ela permaneça por mais de um dia, pode ser interessante conversar com o seu médico ou ir ao hospital.

A indicação é a mesma para o caso de dores mais agudas e intensas ou acompanhada de outro sinais, conforme já mencionado (febre, vômito, sangramento vaginal, pressão alta, etc.).⁶

Posso tomar remédios para dor na barriga durante a gravidez?

A gravidez exige alguns cuidados especiais, principalmente no que se refere ao uso de medicamentos. Ou seja, por conta própria, nenhum fármaco pode ser tomado pela gestante. Todos precisam ser indicados por um especialista.

Contudo, caso a dor na barriga na gravidez não passe sozinha, converse com seu médico para verificar a possibilidade de tomar o Buscopan para gestante, cujo mais indicado é o em gotas, da caixinha verde (pois não possui paracetamol e nem dipirona).²³

A dose recomendada de Buscopan para gestantes deve ser indicada pelo médico. Já para lactentes é aconselhável tomar no máximo 10 gotas (5 mg) três vezes ao dia.²³

Conclusão

Agora que você leu este guia completo sobre dor na barriga na gravidez, já pode ficar atenta aos sinais do seu corpo quando sentir algum desconforto desse tipo.

A atenção ao quadro e à evolução dos sinais que se associam à dor é fundamental para tomar a decisão rápida de buscar atendimento médico. Portanto, sempre que tiver dúvidas, procure opinião de um especialista e nunca se automedique. Cuide-se!