Dor abdominal central: principais causas, sintomas e tratamentos

Uma das principais maneiras de diagnosticar desconfortos no abdômen é, justamente, identificar sua origem. Portanto, se você está com dor abdominal central, é fundamental investigar.

Nesse sentido, é válido destacar que não é preciso se assustar, uma vez que nem sempre o desconforto significa que há algo sério ou, então, que é necessário ir ao médico com urgência. Na verdade, tudo depende da intensidade e da frequência que as dores ocorrem.

O essencial é ficar atento aos alertas que o corpo dá. Se está acompanhado de outros sintomas, se comeu ingeriu uma comida diferente ou se dói apenas em algumas posições, por exemplo.

Todos esses pontos são indicativos interessantes e que ajudam a entender o que você tem – e, a partir disso, é possível tratar da melhor maneira.

Pensando nisso, neste conteúdo falaremos sobre o que é a dor abdominal central, os principais órgãos que se encontram nessa região, o que pode causar esse desconforto e como aliviá-lo. Vamos lá? Boa leitura!

O que é a dor abdominal central?

A dor abdominal central, como o nome sugere, ocorre no centro do abdômen, mas também pode irradiar para as laterais, dependendo da condição.

Nem sempre é causada por doenças adjacentes, podendo ter causas mais comuns, como prisão de ventre, gases ou até mesmo estresse. Contudo, em alguns casos, pode indicar disfunções em algum dos órgãos.¹

Também pode ser definida como a região periumbilical. Portanto, é um tipo de dor abdominal localizada na região ao redor ou atrás do umbigo.² Além disso, pessoas que sofrem com esse desconforto podem ter mais dificuldade para dizer ao médico a localização exata da dor.³

Por isso, para entender melhor a dor abdominal central, precisamos olhar para a anatomia da região.

Quais órgãos que se encontram no centro do abdômen?

Para identificar e diagnosticar a dor abdominal, é mais fácil dividir a região em quadrantes. Veja a seguir:

Portanto, a dor abdominal central estaria relacionada ao mesogástrio, onde está localizado o umbigo.⁴ Os principais órgãos que se encontram nessa região são:⁵

• intestino delgado;
• estômago;
• pâncreas.
  
  

Na imagem abaixo, você tem uma visualização melhor da parte anatômica do abdômen humano.

Fonte: MedicinAtual⁵

Com essas informações em mente, o processo de identificação da dor abdominal central fica mais simples de ser interpretado. Contudo, isso ainda não é tudo para encontrar as causas, certo?

A seguir, você irá conferir as principais delas e, a partir disso, poderá reunir as informações, assim como outros sintomas adjacentes, e verificar a necessidade de tomar algum medicamento ou procurar ajuda médica.

O que pode causar dor abdominal central?

A dor periumbilical ou abdominal central ocorre na área ao redor e incluindo o umbigo. Portanto, pode abranger também regiões um pouco acima, abaixo ou nas laterais.³

Algumas das principais condições são: gastrite, úlcera, gastroenterite, pancreatite, indigestão, apendicite, aneurisma da aorta abdominal, isquemia mesentérica, hérnia umbilical e obstrução intestinal. Veja mais sobre cada uma delas.

1. Gastrite

A gastrite é uma dor abdominal central superior, ou seja, acontece um pouco acima do umbigo.¹ O quadro pode ser agudo ou crônico, podendo estar relacionada ao tempo de evolução dos sintomas. A dor aguda dura cerca de 20 dias, enquanto a crônica pode durar até mesmo anos se não for tratada.⁶

De maneira geral, a gastrite pode ser desencadeada pela  ingestão de medicamentos, bebidas e alimentos que causam inflamação ou inchaço nas paredes de revestimento do estômago.⁷

Além da dor abdominal central superior, outros sintomas incluem:⁸

• sensação de "queimação" na região do abdômem;
• impressão de saciedade precoce;
• perda de apetite;
• náuseas e vômitos;
• em casos mais graves, presença de sangue no vômito e nas fezes.
  
  

Na maioria dos casos, essa é uma condição tratável, podendo ser definitivamente eliminada.

A principal maneira de fazer o tratamento é por meio de uma alimentação mais balanceada, retirando da rotina comidas que potencializam esse quadro.⁷ Além disso, o médico pode prescrever medicamentos que aliviem a dor e a cólica geradas.

Apesar de não ser uma doença grave, o quadro pode gerar grandes desconfortos e a ausência de tratamento ou de mudanças alimentares pode fazer com que o quadro se intensifique, causando as úlceras.⁸ Veja mais sobre essa condição a seguir.

2. Úlceras gástricas ou duodenais

A úlcera no estômago, também chamada de úlcera péptica, é uma doença que provoca uma erosão na membrana da mucosa gástrica (úlcera gástrica) ou logo no início do duodeno, já na porção do intestino delgado (úlcera duodenal).⁹

É causada, principalmente, por infecção pela bactéria Helicobacter pylori ou uso prolongado e em excesso de medicamentos de anti-inflamatório não esteroide (AINE).²

Em quadros de úlcera gástrica, por exemplo, os sinais não costumam ter um padrão e a alimentação pode, inclusive, piorar a condição. Já a úlcera duodenal produz um padrão consistente de dor abdominal central acima do umbigo como principal efeito.⁹ Além disso, outros sintomas podem incluir:²

• sensação de inchaço;
• náusea ou vômito
• perda de apetite.
  
  

Para o alívio da dor característica dos casos de úlcera, pode ser feito o uso de medicamentos antiespasmódicos, que aliviam especificamente o desconforto e a dor abdominal devido a cólicas e espasmos.⁹

Contudo, este remédio não trata a úlcera, sendo necessários o diagnóstico e o tratamento corretos, e de acordo com a causa, formando um conjunto de terapias monitoradas por um médico.⁹

3. Gastroenterite

A gastroenterite é uma inflamação do trato digestivo, também conhecida como “gripe estomacal”. Isso porque pode ser causada por uma infecção viral, bacteriana ou parasitária,² que inclusive pode ser transmitida entre pessoas.¹⁰

A inflamação atinge principalmente o revestimento gástrico (estômago) e os intestinos grosso e delgado.¹⁰

Os principais sintomas e sinais de um quadro de inflamação são:¹⁰

• cólica abdominal;
• náusea e vômito;
• diarreia, com ou sem presença de sangue;
• dores pelo corpo e mal-estar;
• presença de gases e sons intestinais.
  
  

A gastroenterite geralmente não requer tratamento médico, e seus sintomas geralmente desaparecem dentro de alguns dias.²

No entanto, a desidratação pode ser uma complicação da gastroenterite devido à perda de água por diarreia e vômito. Essa condição pode ser grave e exigir tratamento, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.²

4. Pancreatite

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas que pode surgir repentinamente. Esse problema gera lesões nos tecidos peripancreáticos, que podem se estender para sistemas orgânicos remotos e até para a falência de órgãos em casos mais graves.¹¹

Contudo, a maioria dos casos corresponde a manifestações mais leves da doença.¹¹ Entre as principais causas, podemos ressaltar o consumo excessivo de álcool e de medicamentos, cálculos biliares e fibrose cística.²

Os sintomas da pancreatite podem incluir:¹¹

• náusea ou vômito;
• febre;
• um aumento na frequência cardíaca.
  
  

Além da dor abdominal central acima do umbigo, a pancreatite pode gerar um desconforto que irradiada para as costas.¹¹

Um caso leve de pancreatite pode ser tratado com repouso intestinal, fluidos intravenosos (IV) e analgésicos. Já os mais graves geralmente requerem hospitalização.²

5. Indigestão

Outra causa para dor abdominal central superior é a indigestão.¹ O nome clínico é dispepsia, um desconforto geral no abdômen (entre umbigo e tórax), como sensação de indigestão, queimação, náuseas e arrotos.¹²

Dentre as possíveis causas do problema, podemos enumerar:¹³

• consumo excessivo de bebida alcoólica;
• infecções alimentares;
• uso indevido de medicamentos, como de anti-inflamatórios;
• estresse e ansiedade;
• má alimentação, como consumo excessivo ou intolerância alimentar;
• câncer gástrico, dentre outros.
  
  

Geralmente, a dispepsia se manifesta com sintomas leves e difusos ,e poucas pessoas buscam atendimento emergencial mesmo que o desconforto permaneça por dias ou semanas de forma intermitente.¹³

Além disso, não existe um tratamento específico para o quadro. Diversos estudos controlados vêm sendo desenvolvidos para o combate à doença, mas, até o momento, nenhum tratamento isolado é eficaz contra a dispepsia funcional.¹⁴

Na verdade, o que os médicos costumam prescrever são medicamentos para alívio dos sintomas, como antiácidos, antiespasmódicos, drogas pró-cinéticas e antibióticos indicados para a erradicação de H. pylori.¹⁴

6. Apendicite

Quando falamos sobre apendicite, é comum que a dor seja apenas atribuída ao lado direito inferior, principalmente abaixo do umbigo. Contudo, o desconforto periumbilical ou abdominal central pode ser um sinal precoce da doença.²

Portanto, caso esteja com o apêndice inflamado, você pode sentir uma dor aguda ao redor do umbigo que, eventualmente, irá se deslocar para o lado inferior direito do abdômen.²

Além desse sinal clássico, outros sintomas podem incluir:¹⁷

• náusea e vômito;
• perda de apetite;
• indigestão;
• excesso de gases;
• diarreia ou constipação intestinal;
• febre (após um ou dois dias);
• mal-estar.
  
  

Além disso, o quadro de apendicite evolui em 72 horas.¹⁷ Apesar de ser uma doença comum, é uma emergência médica que, quando não tratado rapidamente, pode causar complicações potencialmente fatais.²

7. Aneurisma da aorta abdominal

Esse é um dos casos mais graves de dor abdominal central. Essa é uma doença causada pelo enfraquecimento das paredes da aorta, podendo ocorrer problemas potencialmente fatais se o aneurisma chegar a se romper. Afinal, dessa maneira, permitiria que o sangue vazasse para o corpo.²

Essa condição pode aparecer em qualquer idade. Contudo, é mais frequente em homens de 50 a 80 anos. Além disso, é comum que apareça em vários membros de uma mesma família. Outros quadros de risco incluem pessoas com hipertensão arterial e fumantes.¹⁵

Apesar da dor ser uma indicação útil, muitas vezes só dá sinal quando o aneurisma já está grande ou em vias de se romper. Portanto, essa condição pode não apresentar sintomas, sendo normalmente diagnosticada casualmente, em exames de rotinas.¹⁵

O tratamento para o aneurisma da aorta abdominal pode incluir mudanças no estilo de vida, como controlar a pressão arterial e parar de fumar.²

Além disso, também pode ser recomendada uma cirurgia ou colocação de um stent² (espécie de tubo usado para prevenir ou impedir a constrição do fluxo no local causada por entupimento das artérias).

8. Isquemia mesentérica

A isquemia mesentérica ocorre quando o fluxo sanguíneo para o intestino é interrompido, o que normalmente ocorre por conta de um coágulo sanguíneo ou embolia.² Os principais fatores que aumentam a probabilidade dessa condição ocorrer são: a diabetes, a pressão e o colesterol alto e o tabagismo.¹⁸

O indicador mais precoce da isquemia mesentérica é a dor abdominal central forte e intensa. Contudo, normalmente apresenta alterações mínimas no exame físico, ou seja, o abdômen continua flácido, sem inchaços e com pouca ou nenhuma resistência.¹⁹

Além disso, outros sintomas podem incluir:¹⁸

• vômito e náusea;
• diarreia (pode conter sangue);
• febre;
• tontura;
• desmaio;
• dor consistente após refeições;
• perda de peso não intencional;
• desnutrição.
  
  

Essa condição requer tratamento imediato para evitar maiores problemas. Normalmente, a cirurgia remove os coágulos e tecido cicatricial. Ao mesmo tempo, o médico pode prescrever medicamentos para afinar o sangue, prevenindo futuros coágulos sanguíneos.¹⁸

9. Hérnia umbilical

Uma hérnia umbilical ocorre quando as camadas da parede abdominal não se unem completamente e o intestino ou outros tecidos de dentro da cavidade abdominal se projetam por meio de uma abertura nos músculos abdominais ao redor do umbigo.¹⁶

Apesar de acontecer com mais frequência em bebês, a condição também pode ocorrer em adultos.²

No caso infantil, muitas vezes os pequenos não apresentam sintomas ou desconfortos, e cerca de 90% das hérnias umbilicais fecham por conta própria, segundo estudo da Johns Hopkins Medicine.¹⁶

Contudo, em adultos, normalmente a cirurgia é recomendada para evitar complicações, como a obstrução intestinal[4] .²

Inclusive, essa é outra condição que pode ocorrer quando uma pessoa está com dor abdominal central. Veja mais a seguir.

10. Obstrução intestinal

A obstrução é um bloqueio parcial ou completo do intestino delgado, podendo impedir a passagem de alimentos e líquidos digeridos, fazendo com que eles se acumulem, causando a dor.²

Se houver pressão suficiente, o intestino pode romper, vazando conteúdo intestinal e bactérias prejudiciais para a cavidade abdominal. Por essa razão, é considerado um problema gastrointestinal grave, podendo causar maisores complicações e risco à vida.¹⁶

As possíveis causas dessa condição incluem: infecções, hérnias, tumores, doença inflamatória intestinal e tecido cicatricial de cirurgia abdominal anterior.²

Além de dores abdominais ou cólicas, você pode sentir:¹⁶

• náusea e vômito;
• inchaço abdominal;
• desidratação;
• perda de apetite;
• constipação grave ou incapacidade de evacuar;
• febre;
• aumento na frequência cardíaca.
  
  

O tratamento pode depender da localização e da gravidade da obstrução, que só pode ser realizado por um médico.¹⁶

Além disso, não é possível tratar essa condição com medicamentos, mas eles podem ajudar a aliviar os sintomas. Por essa razão, o profissional pode prescrever antibióticos para reduzir a infecção, anti-náuseas para evitar vômitos e analgésicos ou antiespasmódicos para controle de dor.¹⁶

De qualquer maneira, o ideal é que você não se automedique e procure um hospital no momento em que desconfiar que tem a doença, para que não se torne um problema mais grave.

Quando a dor abdominal central é preocupante?

Caso você sinta dor abdominal central por mais do que alguns dias, é interessante marcar uma consulta para avaliar os sintomas e definir o melhor tratamento para a situação.²

Como você viu, as doenças trazidas aqui possuem diferentes gravidades, das mais simples àquelas que causam riscos letais. Portanto, é fundamental atentar-se aos sintomas.

Procure atendimento médico imediato caso também observe:²

• dor abdominal central forte e aguda;
• febre;
• náuseas e vômitos que não desaparecem;
• sangue nas fezes ou no vômito;
• inchaço ou sensibilidade no abdômen;
• perda de peso inexplicável;
• pele amarelada (icterícia).
  
  

Para definir o diagnóstico, o profissional buscará entender o seu histórico médico pessoal e realizar um exame físico. Dependendo do que encontrar, pode solicitar alguns exames adicionais para determinar a causa definitiva da sua dor abdominal central.

E, então, dependendo do que for encontrado, ele definirá o melhor tratamento. Das doenças mencionadas aqui, veja quais são as possíveis indicações.

• Indigestão, gastrite e úlcera: não é necessário realizar cirurgias. Normalmente, os médicos podem prescrever remédios para reduzir a quantidade de ácido no estômago, além de indicar uma alimentação mais balanceada.³
• Gastroenterite: ingestão de bastante líquido, principalmente água, para evitar desidratação. Além disso, pode ser indicado o consumo de probióticos (bactérias boas que ajudam as funções gastrointestinais).¹⁰
• Pancreatite: normalmente envolve hospitalização de curta duração, quando a pessoa recebe hidratação pela veia (por via intravenosa), analgésicos para aliviar a dor, e fica em jejum para deixar o pâncreas descansar.¹¹
• Apendicite: cirurgia de remoção do apêndice. Além disso, fluídos, analgésicos e antibióticos podem fazer parte do tratamento.³
• Aneurisma da aorta abdominal: cirurgia de emergência, podendo prescrever betabloqueadores após.³
• Isquemia mesentérica: cirurgia e administração de líquidos e antibióticos para prevenir uma infecção. No pós-operatório podem ser prescritos anticoagulantes.³
• Hérnia umbilical: caso não desapareça sozinha, a cirurgia é o caminho mais provável.
• Obstrução intestinal: pode ser feita uma aspiração nasogástrica, em que uma sonda entra no nariz e vai até o intestino, para aliviar a pressão. Outra opção é administração de líquidos intravenosos ou, no caso de suspeita de isquemia intestinal, prescrição de antibióticos. Na obstrução total, a laparotomia (cirurgia) pode ser indicada.¹⁶
  
  

Como posso aliviar a dor abdominal central?

Além dos pontos mencionados acima e, principalmente, quando a condição não é urgente, outras medidas podem ser tomadas para proporcionar mais bem-estar. Veja os principais indicativos.

Remédio para dor abdominal central

Um dos compostos mais comuns para dor abdominal é o butilbrometo de escopolamina, uma substância que pode ser encontrada associada a analgésicos, como paracetamol e dipirona, para proporcionar alívio rápido e prolongado.

No caso do butilbrometo de escopolamina, ele é uma substância antiespasmódica. Ou seja, ajuda a manter as contrações da musculatura dos órgãos dos sistemas digestivo, urinário e genital e até mesmo do útero, que causa as cólicas menstruais, no seu movimento natural, aliviando as dores na região.²⁰

Um exemplo de medicamento antiespasmódico é o Buscopan, que tem uma linha completa indicada para aliviar intensidades diferentes de dor.

A versão tradicional (da caixinha verde) de Buscopan é indicado para alívio de dores e cólicas leves na barriga, com uma versão em comprimido e outra em gotas.²⁰

Contudo, lembre-se: se a dor for persistente e aguda, o desconforto precisa ser investigado e tratado.

E, caso você tome algum medicamento analgésico ou antiespasmódico que não tenha efeitos sobre os sintomas, o médico deve ser procurado. Não tome nenhum remédio sem indicação profissional por tempo prolongado e sempre leia a bula.

Hidratação

A desidratação é uma das principais preocupações dos problemas gastrointestinais, especialmente quando causa vômitos e/ou diarreias.²¹

Além disso, beber água é fundamental para a boa digestão de alimentos.

Principalmente quando falamos das fibras (essencial para evitar constipação e outros problemas intestinais), elas devem estar associadas a uma boa quantidade de água, o que facilita o tráfego intestinal. Inclusive, essa é uma das maneiras para evitar as dores de barriga, quando não há causas mais graves para a condição.²²

Descanso

Relaxar os músculos ou a região afetada é fundamental para combater a dor. Além disso, se seu corpo está em atividade, ele não consegue se concentrar na cura da parte machucada.²³

Portanto, descansar é importante para que todo o esforço do seu organismo se foque em resolver o problema.

Outra dica interessante que pode ajudar neste momento é relaxar. Afinal, o descanso da mente também é essencial. Até porque estresse e ansiedade tensionam os músculos, o que pode intensificar a dor.²³

Compressas quentes

As compressas quentes também são ótimas dicas para ajudar a melhorar a dor abdominal central. Afinal, colocar uma bolsinha térmica ou uma toalha aquecida no abdômen promove o relaxamento da musculatura, aliviando a dor por contração muscular e as cólicas.²³

Somente tome cuidado para garantir que a compressa não esteja quente demais. Além disso, evite colocá-la diretamente em contato com a pele ou deixá-la no abdômen por um longo período para que não ocorram queimaduras.²³

Mudanças na dieta

A mudança de hábitos alimentares e de estilo de vida é vital para regular o funcionamento do intestino. Contudo, diferentemente do que muitos possam pensar, ter uma alimentação balanceada não significa que você fará cortes radicais na dieta, abrindo mão do que você gosta. Na verdade, há três pilares básicos por trás dessa ideia, que são:²⁴

• variedade: importância de ter um cardápio diversificado que contemple um amplo grupo de micro e macronutrientes. Todo nutriente é importante e tem uma função para manter a saúde do nosso organismo. Nenhum é mais importante que o outro;
• moderação: procurar evitar extremos para, assim, encontrar o equilíbrio. É fundamental comer aquilo que o organismo demanda para garantir seu bom funcionamento e a saciedade;
• equilíbrio: é importante “comer de tudo um pouco”, sem fazer restrições radicais, além de não exagerar alimentos ultraprocessados e pouco saudáveis. O equilíbrio é a base de uma alimentação realmente balanceada.
  
  

O primeiro passo para ter uma alimentação balanceada é ter uma reeducação alimentar e colocar o conhecimento que você adquirir em prática com disciplina, mas sem que isso se torne um peso ou um sacrifício para você.

Pensando nisso, vale a pena conferir este conteúdo: “Como fazer uma reeducação alimentar? Entenda como funciona o processo”

Conclusão

Agora que você leu este guia completo sobre dor abdominal central, já pode ficar atento aos sinais do seu corpo quando sentir algum desconforto desse tipo.

A atenção ao quadro e à evolução dos sinais que se associam à dor, é fundamental para tomar a decisão rápida de buscar atendimento médico. Portanto, cuide-se!