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Você pode até não saber o que é dispepsia, mas provavelmente já deve tê-la sentido em algum momento de sua vida. Afinal, esse desconforto é bastante comum.
Você sabia que, só no Brasil, cerca de 40% da população sofre de síndrome dispéptica? É um número bem considerável, não é verdade?
E essa grande incidência explica-se pela diversidade de causas que levam a esse problema de saúde, que vão desde consequências de estresse ou ansiedade até a alimentação inadequada. E, por ser muito recorrente, as dores ou queimações geradas podem afetar a qualidade de vida de quem sofre do problema.
Pensando nisso, preparamos esse conteúdo especial para que você entenda melhor o que é dispepsia, suas causas, como ela se manifesta e qual é a melhor maneira de fazer o tratamento. Continue a leitura até o fim!
A dispepsia é um desconforto gerado na parte superior do estômago, região que é chamada de epigástrio. Ela faz os pacientes sentiram um mal-estar geral no abdome (entre o umbigo e o tórax), como sensação de indigestão, queimação, náuseas e arrotos. ¹
De uma forma mais científica, a síndrome dispéptica pode ser descrita assim:
“A dispepsia é definida como um distúrbio da digestão caracterizado por um conjunto de sintomas relacionados ao trato gastrointestinal superior, como dor, queimação ou desconforto na região superior do abdômen, que podem estar associados à saciedade precoce, empachamento pós-prandial, náuseas, vômitos, timpanismo, sensação de distensão abdominal, cujo aparecimento ou piora pode ou não estar relacionado à alimentação ou ao estresse.”
Esse problema é causado por uma bactéria conhecida como Helicobacter pylori, mas ele também pode surgir em virtude de doenças de outros órgãos, como do pâncreas ou de cálculos biliares. 1
Essa bactéria altera a sensibilidade da mucosa, o que pode levar ao surgimento de úlceras no estômago que prejudicam o processo de digestão dos alimentos.4
Entre os principais sintomas, podemos destacar a dor ou desconforto na barriga, náuseas, arrotos, inchaço abdominal, queimação no estômago e sensação de saciedade.4
Entendeu direitinho o que é dispepsia? Então vamos falar agora de suas variedades de manifestação.
Como você deve ter percebido, são várias as causas que podem ocasionar esse problema. Nesse contexto, quando falamos especialmente dos sintomas, podemos dividir essa enfermidade em dois tipos diferentes:
Apesar de, em via de regra, nenhum dos tipos de dispepsia serem fatais, o tratamento precisa ser levado a sério, pois o desconforto impacta bastante a qualidade de vida e no cotidiano dos pacientes. ³
Para fazer o tratamento da dispepsia, é fundamental compreender o que levou o paciente a sofrer com ela. Para isso, é aconselhável uma consulta com um especialista da área, o médico gastroenterologista.
Ele deve requisitar exames de endoscopia, ultrassonografia e outras avaliações laboratoriais para investigar as causas do desconforto e assim buscar o melhor tratamento. A endoscopia digestiva alta é o exame que traz o diagnóstico mais esclarecedor, pois investiga o revestimento interno do esôfago, estômago e duodeno.
Dentre as possíveis causas do problema, podemos enumerar:
Feitos os exames complementares e a endoscopia, o clínico geral ou o gastroenterologista pode agora receitar o tratamento adequado. Em geral, dicas de comportamento e alguns medicamentos são suficientes para solucionar o problema.
Dentre as medidas comportamentais, destacam-se:¹
Entre os medicamentos que vão ajudar a reduzir os sintomas, um antiespasmódico como o Buscopan Gotas (caixinha verde), pois ele atua diretamente no alívio de cólicas e dores abdominais.5
Porém, antes de tomá-lo, não se esqueça de consultar seu médico antes, combinado?
Entretanto, caso a dispepsia tenha sido causada por uma outra enfermidade, o profissional de saúde deve submeter o paciente a um tratamento que controle a causa da síndrome dispéptica.
Esperamos tê-lo ajudado a entender o que é dispepsia, suas principais causas, sintomas e formas de tratamento. No final das contas, o importante é frisar que o acompanhamento de um profissional da área é fundamental para o tratamento correto.
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