Dor abdominal: o que pode ser? Causas e tratamentos
A dor abdominal é um sintoma comum que surge como efeito de uma dispepsia (má digestão) passageira, do período menstrual até de uma apendicite, quadro mais grave.
Geralmente, o sintoma desaparece sem precisar de tratamento específico. Porém, é claro que o sinal de alerta deve soar se o desconforto abdominal for persistente.
Para saber o que fazer nesse caso, entender onde é a dor abdominal, descobrir suas possíveis causas e conferir os tratamentos, basta seguir com sua leitura.
Onde é a dor abdominal?
A região do abdômen compreende toda parte do tronco, que vai do tórax até a pelve. Para orientar a anamnese e o exame físico dos pacientes, essa área é dividida em quatro quadrantes: superior direito e esquerdo, e inferior direito e esquerdo.
Dessa forma, partindo do local do desconforto, o médico conduz o exame físico e define os exames adicionais para fazer o diagnóstico do caso1.
O que pode ser dor abdominal?
Por fazer parte do conjunto de sintomas de vários problemas orgânicos, a resposta para o que podem ser dores abdominais vai de um simples episódio de má digestão ou acúmulo de gases no estômago até problema na vesícula, fígado, bexiga, útero e ovários, no caso das mulheres2.
Os distúrbios gastrointestinais tendem a provocar sintomas passageiros, mas quando o sintoma vai e volta ou é contínuo, existe a chance de existir uma doença por trás. Nesse caso, diagnosticar e fazer o tratamento específico é fundamental2.
O que causa dor abdominal?
Como as possibilidades são amplas, listamos a seguir alguns dos fatores que causam dores abdominais. Confira!
1. Má digestão
A dispepsia funcional, conhecida popularmente como má digestão, causa um tipo de dor abdominal que gera a sensação de aperto no estômago, especialmente no quadrante superior esquerdo, além de queimação e pontadas3.
O quadro acontece pontualmente, como após uma refeição volumosa, ou pode ser uma percepção permanente, em que a sensação de saciedade acontece mesmo após comer pouca comida3.
A dispepsia não é classificada como um quadro grave, mas causa bastante desconforto. Para combatê-la com soluções mais efetivas, o recomendado é procurar um gastroenterologista para avaliar todos os sintomas3.
Leia também >>> Problemas digestivos: quais os principais e como prevenir.
2. Gastroenterite
Outra causa de dor abdominal é a gastroenterite, um tipo de infecção que irrita a mucosa do estômago e do intestino. A causa pode ser viral ou bacteriana e provocar outros sintomas, como diarreia, náusea, vômito e até febre3.
Geralmente, o problema acontece quando um alimento contaminado é consumido, causando uma intoxicação alimentar3.
O quadro é passageiro e pode ser tratado em casa com a ingestão de bastante líquido (água e soro caseiro, quando necessário) e a ingestão de alimentos leves e de fácil digestão3.
Caso os sintomas piorem, pode ser necessário utilizar antibióticos e remédios para conter o vômito. Além disso, queda de pressão e muito sono são sinais que indicam a necessidade de cuidados médicos3.
3. Infecção urinária
A infecção urinária pode causar dor abdominal na parte inferior do abdômen, próximo à pelve. Outros sintomas característicos são: necessidade frequente de urinar, queimação ao fazer xixi, presença de sangue e odor forte na urina3.
Como é uma infecção bacteriana, o quadro é tratado com antibióticos e, por isso, requer orientação médica. Um urologista ou ginecologista são especialidades que conduzem o tratamento3.
A infecção pode afetar a uretra (canal por onde sai a urina), a bexiga, mas pode chegar até os rins. Então, contê-la é essencial para evitar o agravamento do quadro3.
4. Intolerância à lactose
Quando uma pessoa sente dores no abdômen frequentes depois de 30 minutos a 2 duas horas após ingerir um alimento contendo leite ou derivados, a situação pode ser um sinal de intolerância à lactose, a proteína do leite3.
Nesse caso, o organismo tem dificuldade para digerir a proteína, podendo causar desconforto abdominal, gases, diarreia ou constipação, roncos e barriga estufada3.
A melhor forma de confirmar o diagnóstico é fazer um teste de absorção da lactose para confirmar a intolerância3.
Se for positivo, é necessário ajustar a dieta para eliminar leite e seus derivados, e fazer uso da enzima para auxiliar na digestão da lactose, quando consumir algum alimento ou prato que contenha queijo, por exemplo3.
5. Azia
A azia é aquela sensação de queimação que sobe debaixo do peito, provocando gosto ácido ou amargo na boca devido ao retorno de parte do conteúdo estomacal para o esôfago. Geralmente, começa duas horas após a refeição, e pode piorar, caso a pessoa se deite depois da refeição4.
O sintoma é provocado pelo consumo de alimentos cítricos ou ácidos (ex: café, bebidas alcoólicas ou gasosas, chocolates, tomate, entre outros), refeições volumosas, disfunções no esôfago, que causam refluxo, ou doenças, como hérnia de hiato4.
Quando a azia é frequente, o recomendado é procurar a orientação de um gastroenterologista para descobrir a causa do desconforto4.
6. Refluxo
O refluxo é o retorno involuntário do bolo alimentar (alimento em processo de digestão) do estômago para o esôfago, provocando queimação e azia5.
O sintoma pode ser pontual e passageiro, mas também estar ligado a alguma condição, como a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e hérnia de hiato5.
Além de desconforto na região torácica, o refluxo causa dor epigástrica, especificamente acima do umbigo. O tratamento inclui medicamentos antiácidos e bloqueadores dos receptores histamina, que reduzem a acidez estomacal5.
Porém, é importante diagnosticar e tratar a causa do sintoma para controlar a doença. Então, se o refluxo é um desconforto recorrente para você, procure orientação médica.
7. Apendicite
A apendicite é a inflamação do apêndice, órgão situado na primeira porção do intestino delgado. Geralmente, a obstrução é provocada por pequenos pedaços de fezes endurecidas, gases ou vermes, o que desencadeia uma infecção3.
A dor abdominal começa na parte central da barriga e irradia para o quadrante inferior direito. O sintoma é agudo e evolui rapidamente. Por isso, é necessário buscar atendimento médico de emergência3.
O principal risco da apendicite é o rompimento do apêndice (peritonite), que pode causar uma infecção generalizada na cavidade abdominal, aumentando o perigo de morte3.
Leia mais: O que causa apendicite? Descubra 5 motivos e como tratar
8. Prisão de ventre
A prisão de ventre, popularmente chamada de intestino preso, é a diminuição do número de evacuações, o que causa o endurecimento das fezes, acúmulo de gases e barriga inchada3.
As dores provocam a sensação de aperto e pontada no abdômen, além do esforço na hora de evacuar. Nesse caso, beber bastante água e ingerir frutas, verduras, legumes e cereais ricos em fibras estimula a motilidade intestinal3.
Porém, quando o quadro se prolonga e as medidas iniciais não dão resultado, o recomendado é passar por uma consulta com um gastroenterologista para investigar o sintoma3.
9. Intoxicação alimentar
A intoxicação alimentar é causada após a ingestão de um alimento contaminado com toxinas microbianas. Nem sempre a comida ingerida contém o microrganismo vivo, mas a toxina liberada por ele já afeta o funcionamento do sistema gastrointestinal6.
Além da dor abdominal, outros sintomas característicos da intoxicação são: diarreia, vômito, mal-estar, cansaço, náuseas e calafrios6.
Os sintomas são passageiros e o principal cuidado é manter o corpo hidratado, ou seja, beber bastante água e fazer refeições leves. Em caso de pressão baixa, sono excessivo e piora dos sintomas, deve-se procurar atendimento médico6.
10. Úlcera
A úlcera no estômago, ou úlcera péptica, é uma doença que causa uma erosão na mucosa gástrica (úlcera gástrica) ou no início do duodeno, já próximo ao intestino delgado (úlcera duodenal)7.
A infecção por Helicobacter pylori (H. pylori) e o uso frequente e sem recomendação de medicamentos anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são as principais causas7.
A dor na barriga é o primeiro sintoma, e o mais constante, além da distensão abdominal, náuseas e vômito. Por isso, é essencial investigar os sintomas iniciais para evitar o agravamento do quadro7.
11. COVID-19
A COVID-19 também pode gerar dores abdominais. O sintoma é acompanhado de alterações respiratórios, como tosse, nariz entupido, dor na garganta e febre, além de problemas gastrointestinais, como vômito, náusea e diarreia3.
Confirmar o diagnóstico é o primeiro passo. Caso o quadro não evolua para falta de ar, por exemplo, o tratamento é doméstico com o uso de analgésicos e antitérmicos. Nesse contexto, é válido destacar a importância do acompanhamento médico para fazer o uso correto dos medicamentos3.
Quais são os tipos de dor abdominal?
Os principais tipos de dor na região abdominal são:
- Dor generalizada: quando a dor toma mais da metade da barriga. Esse tipo de dor é típico de infecções por vírus estomacal, indigestão ou gases. Se o desconforto fica mais intenso, pode ser um dos sintomas de constipação intestinal8.
- Dor localizada: quando a dor é sentida em apenas uma área da barriga em forma de pontada ou agulhada. Isso indica a possibilidade de o problema ser em um órgão específico, como apêndice, vesícula biliar ou estômago8.
- Dor do tipo cãibra: é um tipo de dor que, na maioria das vezes, não é grave. As causas mais comuns são acúmulo de gases, inchaço e, frequentemente, é seguida de episódios de diarreia. Os sinais preocupantes incluem dor persistente que dura mais de 24 horas ou que ocorre com febre8.
- Dor do tipo cólica: esse tipo de dor ocorre em ondas, ou seja, o sintoma vai e volta. Muitas vezes começa e termina repentinamente. Cólicas menstruais, pedras nos rins e cálculos biliares são causas comuns desse tipo de dor de barriga8.
- Dor do tipo queimação: é um tipo de dor que provoca sensação de ardor. Geralmente, é causada por problemas no estômago, como refluxo, gastrite e úlcera8.
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Dor abdominal na gravidez
Em fases específicas da vida, como a gravidez, a presença de dor abdominal inspira cuidados e não deve ser negligenciada9.
A expansão do útero ao longo da gestação causa contrações e dores consideradas normais, desde que sejam leves e deem a sensação sutil de torção na barriga9.
Quando o desconforto é constante e mais intenso, semelhante ao da cólica menstrual, é preciso ficar atento ao sintoma. Principalmente, se vier acompanhado de aumento da pressão arterial, sangramento, inchaço ou corrimento vaginal9.
Outras causas das dores abdominais na gravidez são intestino preso e diarreia, causadas por alterações no sistema gastrointestinal. O estiramento do ligamento redondo que une o útero ao púbis também provoca dor de curta duração no quadrante inferior do abdômen9.
Relatar o sintoma ao ginecologista/obstetra é importante para verificar a possibilidade de abordo, descolamento de placenta e pré-eclâmpsia9.
Dor abdominal em crianças
A dor abdominal em crianças é um sintoma comum da infância que se estende até a adolescência, no caso das meninas, quando começa o período menstrual.
Em geral, a causa da dor nessa etapa vem de sintomas psicológicos, como estresse e ansiedade, ocasionados pelas mudanças naturais da idade10.
Porém, algumas alterações físicas podem desencadear sintomas, como intestino preso, intolerância ou alergia a certos alimentos, como glúten, leite e derivados10.
Massagens na barriga ajudam a aliviar as cólicas em bebês recém-nascidos. Nas crianças maiores que sabem comunicar seus sintomas, vale checar se a dor está em volta do umbigo, o que pode indicar dor psicológica10.
Já a dor devido a algum problema orgânico ou funcional é constante, ou vem em ondas, e a tendência é que aconteça em um ponto específico do abdômen10.
Por isso, é importante investigar o sintoma quando ele não desaparece após o uso da medicação que deve ser recomendada e acompanhada pelo pediatra.
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Dor abdominal em idosos
A dor abdominal em idosos pode aparecer devido a quatro cenários diferentes. São eles:
- Dor na região do abdômen e suspeita de acidente vascular abdominal, como rotura de aneurisma de aorta abdominal (AAA) e embolia/trombose mesentérica11.
- Dor na barriga difusa ou localizada com sinais de peritonite localizada/generalizada11.
- Dor abdominal sem sinais de peritonismo, mas com alterações dos sinais vitais, como, por exemplo, com desidratação. Ex: quadros de intoxicação alimentar e gastroenterocolites (doença inflamatória intestinal)11.
- Dor no abdômen sem sinais de peritonismo e sem alterações dos sinais vitais. Nesses casos, os idosos ficam em observação clínica para acompanhamento dos sinais11.
A avaliação do quadro clínico de dor durante a anamnese inclui os seguintes detalhes:
- fatores de que influenciam a melhora e piora da dor11;
- tipo ou característica da dor (contínua, em cólica, aperto, pontada)11;
- local de início e irradiação11;
- evolução da dor (escala de zero a 10)11;
- duração e repetição do quadro11.
Nos idosos, além da dor, outros detalhes do histórico de saúde contribuem para análise e diagnóstico, como a existência de comorbidades, cirurgias prévias, uso de medicações, febre, funcionamento intestinal e, em mulheres, o funcionamento do ciclo menstrual11.
Prevenção da dor abdominal
Algumas causas da dor na região abdominal podem ser prevenidas, outras não. Por exemplo, doenças cardiovasculares, úlceras e doenças metabólicas (diabete, hipertensão, obesidade) podem ser prevenidas com bons hábitos. Veja cada um a seguir:
Hábitos saudáveis diários
A inclusão de hábitos saudáveis diários, como a prática de exercícios físicos regulares, libera serotonina e endorfina, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar e relaxamento12.
Receber esse estímulo diariamente melhora a qualidade de vida, contribuindo para o bom funcionamento das funções orgânicas e funcionais do corpo todo12.
Além de ser um lazer, os exercícios ajudam na melhora da capacidade cardiorrespiratória, redução do peso corporal e de dores musculares e esqueléticas12.
Alimentação balanceada
Uma alimentação balanceada contribui para o tratamento e prevenção eficazes de doenças, como obesidade, diabete, hipertensão e câncer13.
A mudança gradual nos hábitos alimentares, reduzindo o consumo de gordura, sal, ultraprocessados e açúcar, ajuda a diminuir as chances de desenvolver doenças crônicas13.
A regra de outro para ter uma alimentação equilibrada e saudável é manter uma dieta rica em alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, legumes, verduras e cereais ricos em vitaminas, sais minerais e fibras13.
Sono de qualidade
Outra medida para prevenir doenças e desequilíbrios orgânicos que podem causar dores abdominais é ter um sono de qualidade.
Criar uma rotina diária antes de dormir, indo para cama sempre no mesmo horário, fazendo refeições leves à noite e evitando telas após se deitar, contribui para que as horas de descanso renovem as energias14.
Além disso, verificar o conforto e altura do colchão e os travesseiros é um cuidado importante. Especialistas recomendam a troca do travesseiro a cada dois anos e, do colchão, entre cinco e dez anos de uso14 15.
Quando uma dor abdominal é preocupante?
A dor no abdômen é preocupante quando remédios comuns, como analgésicos e antiespasmódicos, não proporcionam efeito desejado, o que faz com que o sintoma permaneça por mais tempo16.
Além disso, quando a dor acontece junto a outros sintomas, como perda de apetite, febre, queda de pressão, cansaço e calafrios, o cenário pode indicar um quadro mais grave16.
Outra evolução que aponta urgência no tratamento é quando a dor não permite que o abdômen seja apalpado, tamanha a sensibilidade. Caso esses sinais apareçam, a primeira medida é procurar atendimento médico de urgência16.
Quando ir ao médico?
Quando uma pessoa apresenta o quadro descrito no tópico acima, ou seja, além da dor na região abdominal, tem febre, perda de apetite, aumento da sensibilidade ao toque das mãos e até ao deitar-se na cama, é hora de ir ao médico.
No hospital, é feita a anamnese para conhecer o histórico do paciente, como o quadro começou e quais sintomas apareceram conforme ele evoluiu16.
O segundo passo é o exame físico. Se ao pressionar o local da dor ela se intensifica, ou se o paciente não consegue deixar que encostem nele, a situação torna-se urgente16.
Quais são os principais exames utilizados para diagnosticar a causa da dor abdominal?
As causas da dor no abdômen são analisadas com mais precisão por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética focadas na área abdominal16.
Doenças, como colecistite aguda, apendicite, diverticulite e pancreatite são detectadas por esses exames de imagens16.
Os exames laboratoriais, como hemograma completo e exame de urina, auxiliam no diagnóstico de problemas no fígado e na bexiga, por exemplo16.
Quais são os tratamentos para dor abdominal?
O tratamento da dor abdominal começa com a descoberta da causa do desconforto. A partir dessa informação, é definido um protocolo de cuidados para aliviar o sintoma18.
Se o problema for gerado por situações pontuais de má digestão ou excesso de gases, por exemplo, é possível aliviar a dor com o uso de analgésicos ou de antiespasmódicos18.
Um exemplo dessa categoria é Buscopan, que alivia dores e cólicas — de leves, moderadas a intensas — na região da barriga17.
O butilbrometo de escopolamina, principal ativo da fórmula, age diretamente sobre os músculos dos intestinos, melhorando os espasmos que causam o desconforto17.
Porém, quando a intensidade da dor aumenta e o remédio de base não funciona, a melhor solução é procurar atendimento médico, pois existe a possibilidade de o sintoma estar ligado a alguma doença ou problema específico18.
A automedicação prolongada pode mascarar os sintomas e agravar o quadro, tornando-o mais urgente. A partir do diagnóstico, o médico prescreve o tratamento e dá orientações sobre mudanças nos hábitos de vida e na alimentação18.
Fique alerta aos sinais do seu corpo
Agora que você leu este guia completo sobre dores abdominais, fique atento aos sinais do seu corpo quando sentir algum desconforto desse tipo.
A atenção ao quadro e a evolução dos sinais que se associam à dor, é fundamental para tomar a decisão rápida de buscar atendimento médico. Cuide-se!
Seja qual for sua dor na barriga, vai de Buscopan!
Sobre o autor
Buscopan
Buscopan® é uma medicação antiespasmódica que alivia especificamente desconforto e dor abdominais devido a cólicas e espasmos.
Buscopan® oferece um alívio direcionado de seus desconfortos e cólicas abdominais. Ele age onde a dor se desenvolve - no abdômen. Buscopan® funciona diretamente sobre os músculos de seus intestinos para aliviar as cólicas e espasmos que causam o desconforto. Com Buscopan®, você pode confiar que está visando o foco de seu desconforto e cólicas e aliviar o problema.