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A alergia alimentar é uma resposta imunológica do organismo contra alguma substância presente em algum alimento ingerido. ¹ Abordar esse tema não é tão simples quanto parece, uma vez que essa reação manifesta sintomas bem diversos de acordo com cada indivíduo.
Dados epidemiológicos apontam que cerca de 8% das crianças e 2% dos adultos possuem algum tipo de alergia alimentar. ² E é preciso ligar o sinal de alerta para esse problema de saúde, pois ela pode gerar respostas imunológicas mais leves, como espirros ou coceiras, assim como respostas mais graves, como choque anafilático. ¹
A pesquisa acadêmica ainda não encontrou indícios certos do porquê determinadas substâncias inofensivas poderem desencadear uma reação alérgica em alguns indivíduos. Entretanto, alguns estudos datados de 2018 apontam que o tipo de alergia alimentar mais prevalecente no Brasil é contra proteína do leite da vaca, que atinge 2,2% da população. ³
Mas, afinal, quais são os principais sintomas da alergia alimentar e como tratar esse problema? Como é feito o teste de alergia alimentar? Quanto tempo duram os sintomas de uma reação?
Essas são algumas perguntas que pretendemos respondes nesse artigo que preparamos sobre o tema. Leia até o fim para entender melhor!
Nosso organismo produz substâncias denominadas imunoglobulina E (IgE). Elas são anticorpos do nosso sistema imunológico que geram reação quando travamos contato com algum componente presente em um alimento que ingerimos.4
Apesar de nossas respostas imunológicas se manifestarem para proteger nosso corpo de infecção virais, bacterianas ou de toxinas, elas também podem acontecer contra substâncias a princípio inofensivas, como a proteína do leite, por exemplo. ¹
A alergia alimentar nada mais é que uma reação a determinado alimento. Seus sintomas são bastante diversos e vários alimentos diferentes podem gerar respostas alérgicas diferentes de indivíduo para indivíduo. ¹
Quando um organismo tem indisposição a determinado alimento, mesmo quando ele o consome em pequenas quantidades, as respostas imunológicas tanto podem sem ser leves quanto mais graves. ¹
A alergia alimentar pode surgir a partir da ingestão de muitos alimentos, como:
Se você for alérgico a determinado alimento, qualquer dose de ingestão pode gerar sintomas de impacto variado.5
Alergia e intolerância são a mesma coisa quando falamos de reação a alimentos? A resposta é não, porque a orientação nutricional para cada uma delas é distinta. 4
Vejamos o exemplo da intolerância à lactose, por exemplo. Ela é causada pela ausência da enzima lactase no intestino do paciente, o que impede a digestão da lactose, carboidrato presente no leite.
Essa desordem pode gerar distensão abdominal e diarreia. Entretanto, a intolerância à lactose ou outras intolerâncias alimentares podem não gerar respostas sintomáticas no indivíduo que ingeriu apenas doses controladas do alimento. 6
Por outro lado, a alergia alimentar gera reação contra qualquer dosagem ou alimentos de alguma forma derivado da substância alérgica. Caso você tenha alergia à proteína do leite, por exemplo, a ingestão de qualquer quantidade de qualquer derivado do leite vai desencadear uma reação.1,6
Portanto, podemos dizer que a alergia é uma resposta do sistema imunológico, enquanto a intolerância é apenas uma desordem que impede, parcial ou integralmente, o indivíduo de ingerir determinada substância.1
Apesar de ainda não se saber ao certo quais as causas da alergia alimentar, é possível identificar alguns fatores de risco que devem ser levados em consideração.
Esses fatores de risco são alguns sinais que podem indicar à presença de reação alérgica em um paciente, mas a comprovação só pode ser feita a partir da primeira crise ao travar contato com um alimento ou após fazer um teste alergênico.5
Quais fatores então podem indicar risco de alergia alimentar?
A melhor maneiras de se você sofre desse problema é por meio da realização de testes. Mas como é feito o teste da alergia alimentar?
Há várias opções de testes que podem servir para identificar o problema no paciente. Vamos falar um pouco de cada um deles:
O IgE Específico é o mais recomendado de todos esses testes. Além de não apresentar interferência para pacientes que tomam antidepressivos ou anti-histamínicos, ele também indica os níveis de anticorpos para avaliar a intensidade da alergia.7
Os sintomas da alergia alimentar variam de alimento para alimento e de pessoa para pessoa, principalmente quando levamos em consideração a idade.
Bebês, por exemplo, geralmente têm como sintomas da alergia alimentar erupções, como a dermatite atópica. Com mais de um ano de idade, as crianças tornam-se mais propensas a alergias de substancias inaladas, como o pólen, o que pode gerar casos de asma.
Já em adultos as reações alérgicas ganham mais diversidade. Dentre os principais sintomas, podemos enumerar:
Assim como também desencadeiam reações mais graves, como:
Portanto, podemos ver que a alergia alimentar deve ser levada a sério, pois reações graves podem ser geradas até mesmo pela ingestão de pequenas quantidades de determinado alimento. Entre os adultos, crustáceos, amendoim, leite de vaca e nozes são os que acarretam respostas mais graves, como o choque anafilático.
A única forma de evitar o desencadeamento de uma alergia alimentar é por meio da reeducação alimentar, evitando ingerir a substância alérgena. Caso você tenha consumido um alimento indevido e reações incômodas ou graves se manifestaram, é preciso buscar um atendimento médico imediatamente.1
Como não há um tratamento certo, é fundamental que o médico repasse todas as instruções necessárias para que o paciente evite ingerir novamente o alimente que desencadeou as reações. Essas instruções devem também ser repassadas a familiares e pessoas de convivência para que elas não introduzam a substância alérgena no preparo da comida.1
Como há a retirada de determinados alimentos do cardápio, é importante também haver uma instrução para reposição nutricional com novos alimentos que substituam os macros e micronutrientes essenciais para uma vida saudável.
Além disso, o paciente deve estar sempre vigilante para monitorar rótulos de alimentos que eventualmente podem conter a substância reativa em sua composição. 1
Por outro lado, a depender dos sintomas, é possível aliviá-los com medicamentos específicos. Remédios para enjoos, náuseas e vômitos, por exemplo, podem contribuir para conter esses desconfortos.
Além disso, é possível que uma alergia alimentar cause fortes dores na região abdominal 1,5. Nesse caso, tomar antiespasmódicos pode ser eficiente na contenção das dores. Para isso, a depender da intensidade das cólicas, você pode escolher um medicamento da família Buscopan para resolver o problema.
O Buscopan da caixinha verde, por exemplo, é indicado para dores mais leves.8 Já o Buscoduo, que possui Paracetamol em sua composição, age diretamente nas dores abdominais mais moderadas.9 Já se você sentir espasmos mais intensos e dolorosos, o Buscopan Composto pode ser uma opção para aliviar seus sintomas.
Deu para tirar todas as suas dúvidas sobre alergia alimentar? Em caso de suspeita de reação, procure um médico para ter um diagnóstico mais preciso da situação e um tratamento mais personalizado e adequado para lidar com os sintomas.
Buscopan. butilbrometo de escopolamina. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas estomacais e intestinais, cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários. MS 1.7817.0890
Buscopan composto. bultibrometo de escopolamina e dipirona. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas intestinais, estomacais, urinárias, das vias biliares, dos órgãos sexuais femininos e menstruais. MS 1.7817.0891.
Buscoduo. butilbrometo de escopolamina e paracetamol. Indicações: tratamento dos sintomas de cólicas, dores e desconforto na barriga. MS 1.7817.0889. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Mês/Ano
Buscopan é a única marca com portfólio completo para cada intensidade de dor na Barriga1. Além disso, todos os produtos da linha possuem o ativo específico (butilbrometo de escopolamina) para o tratamento das cólicas e dores na barriga.
Alergia alimentar [Internet]. ASBAI. 2019. Available from: https://asbai.org.br/alergia-alimentar-4/
Solé D, Silva LR, Cocco RR, Ferreira CT, Sarni RO, Oliveira LC, et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia. 2018;2(1).
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